10 fatos sobre redes sociais para prestar atenção
10 fatos sobre redes sociais para prestar atenção
Em um cenário conturbado, com transformações e atualizações diárias, fica difícil acompanhar tudo o que se passa, mas há sinais bastante perceptíveis que praticamente forçam as marcas a ficarem atentas
Todos os dias tem novidade no universo das mídias sociais. E ficar antenado a tudo o que acontece anda cada vez mais difícil. Há, entretanto, alguns movimentos de mercado, de plataformas e até mesmo de comportamento do público que pulam na frente dos gestores de marketing e comunicação das empresas. Para pegar carona em tudo isso, é preciso prestar muita atenção e agir rapidamente.
- Cada vez mais as plataformas sociais mandam no tráfego Entre os canais que se tornaram referência em termos de audiência e apropriação de interatividade estão o Buzzfeed e o Huffington Post. Seus relatórios são claros e mostram as redes sociais como as principais geradoras de tráfego e audiência. As plataformas sociais, inclusive, vêm brigando para se tornarem a primeira fonte de notícias para os usuários de internet. O relatório recente Reuters Digital News Report mostra que 34% dos entrevistados consideram o Whatsapp como uma importante fonte social de notícia no Brasil. O Instant Articles do Facebook está aí para mostrar essa realidade.
- A hegemonia é perigosa, já há alguns anos, acompanhamos uma soberania do Facebook em detrimento das demais plataformas sociais em termos de alcance, volume de usuários e audiência. Isso faz com que o jogo social aconteça de acordo com as regras estabelecidas – e muitas vezes não muito claras – de uma única plataforma. É muito poder para uma única empresa. O Google é o representante maior nesse quesito, quando falamos de buscas. Mesmo iniciativas recentes que tiveram destaque no cenário internacional já praticamente desapareceram do contexto – você se lembra do Ello, por exemplo?
- A publicidade continua central no processo Por mais que muitos esforços sejam voltados para permitir e ampliar conexões entre pessoas, privilegiar relacionamentos, no fundo o que as plataformas sociais querem é obter o máximo de informações possíveis sobre o seu perfil para comercializá-las (vender) para as marcas (que compram espaço e publicidade para atingir seus públicos de acordo com os perfis que encontram nessas plataformas). Soma-se a isso a necessidade que as redes sociais têm de se mostrarem rentáveis para os investidores que ali colocaram alguns milhões de dólares.
- Aplicativos de mensagens instantâneas são as novas redes sociais Cansados de encontrar pais e familiares ou até mesmo fugindo das discussões acaloradas demais em plataformas como Twitter e Facebook, as pessoas estão migrando para sistemas mais fechados e controlados. Especialmente no Brasil, onde a inclusão digital está acontecendo via mobile, os aplicativos como Whatsapp (que em janeiro já havia ultrapassado a marca de 700 milhões de usuários no mundo), Viber, Telegram e Snapchat ganharam força. O próprio Facebook, depois de comprar o Whatsapp e ser recusado pelo Snapchat, quebrou toda a experiência do usuário no celular em apps. Hoje, oferece um para linha do tempo, outro para gestão de páginas, outro para comunicador e assim por diante. O agravante para as marcas é que, até o momento, boa parte deles não pode ser monitorado.
- O social commerce já é realidade, a combinação de redução de alcance dos conteúdos, necessidade de entregar retorno aos acionistas e marcas sedentas por criar relacionamento, ampliar e segmentar seus públicos vai provocar uma evolução significativa do social commerce. Os passos entre o ambiente de redes sociais e a aquisição de um produto, conteúdo ou serviço serão ainda mais curtos. Tanto que Instagram e até mesmo o Pinterest já estão disponibilizando botões de “comprar” em suas plataformas.
- O conteúdo é cada vez mais visual, lembra daquele bordão que ficou famoso em Cidade de Deus, quando o traficante Zé Pequeno pede para que seus comparsas procurem seu nome nos jornais e a resposta de um deles é: “só sei ler as figuras”? Então, no ambiente digital, as pessoas leem menos e as plataformas tendem a oferecer cada vez mais experiências visuais. De acordo com Leonardo Tristão, diretor-geral do Facebook no Brasil, “no último ano, o uso de vídeo cresceu 75%, o de foto 9%, enquanto o texto caiu 16%”.
- Uma parcela importante do monitoramento de marca fica de fora Por mais que muitos esforços estejam sendo empregados, as ferramentas e os softwares de monitoramento já bastante conhecidos do mercado ainda não atingiram inteligência suficiente para capturar informações sobre a sua marca quando não há citações explícitas ou quando o conteúdo apresenta somente imagem e vídeo. Isso significa que se o seu logotipo ou uma imagem extremamente negativa associada à sua marca circular, você só saberá que esses dados estão circulando se uma boa alma encontrar e te encaminhar.
- Boa parte do trabalho ainda é manual, por mais que haja grandes avanços em relação à semântica aplicada às ferramentas e plataformas de monitoramento de redes sociais, a complexidade da linguagem e a rapidez com que as pessoas alteram sentidos, signos e significados não permite que esses softwares acompanhem essas alterações na mesma velocidade. Esse processo impede que a avaliação das marcas nesse ambiente social seja totalmente automatizado.
- O papel do seu call center vai mudar, o avanço da nova geração de consumidores, nativos digitais e habituados a resolver tudo online, não terá a ligação telefônica como primeira opção. Isso pode ser uma boa notícia, afinal, sabemos o custo de uma operação de call/contact center. Por outro lado, o perfil de profissionais dedicados ao atendimento ao cliente vai mudar, os softwares serão outros e você terá de repensar toda a maneira de como oferece esse canal ao seu público.
- Planejamento e gerenciamento em tempo real Crescimento do acesso, maior informação e interatividade amplificam o canal de retorno e tornam o público muito mais opinativo e interativo. Isso derruba qualquer planejamento de longo prazo e aumenta os riscos para empresas e marcas, fazendo com que o retorno e o gerenciamento de crise aconteçam praticamente de forma instantânea, forçando as empresas a investirem em marketing e comunicação em tempo real.
Fonte: 10 fatos sobre redes sociais para prestar atençâo
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